Foto: Sándor Kiss
(RPPN Besouro de Fogo)
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RPPNs para sempre:
contos, encantos e desafios
O Instituto Ambiental Reluz é co-autor da obra digital RPPNs para sempre: contos, encantos e desafios, que reúne 58 relatos de 72 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), que somadas totalizam 36.521 hectares.
As RPPNs do livro estão distribuídas em 11 estados da federação, em 57 municípios brasileiros, abrangendo os biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Amazônia. Essa obra oportuniza um mergulho no mundo dos RPPNistas.
""Sem pruridos, essa mulher não hesita em enfiar mudas de caquis por entre seus versos- para que cresçam no sabor colorido e raiem belezuras indizíveis"
Maria Lúcia Dal Farra.
"Essa obra poética reflete a tentativa estética de captar e, ao mesmo tempo, traduzir a intensidade e o mistério do mundo natural; repleto de forças múltiplas, muitas vezes postas em confronto face ao desrespeitoso exercício humano e capital, presente nos dias de hoje. O pesquisador Fábio Mário da Silva destacou que na obra em questão “a consciência ecológica desemboca em temas e subtemas como, por exemplo, a origem do cosmo, do ser humano, daquilo que é místico, primevo e erótico”, uma exemplar amostra de ecopoesia".
Andressa Zoi Nathanailidis
O Colóquio das árvores oferece-nos, assim, a voz singular de uma escritora que vem ocupar um lugar destacado na poesia contemporânea brasileira, configurando-se a partir de uma rara construção poética, cuja lógica interna não permite que algum poema pareça desagregado e promove a articulação de todos por um propósito que congrega a diferença e respeita o mútuo relacionamento dos seres; uma floresta onde as árvores, em colóquio, expressam suas individualidades – complexa e imprescindível proposta em tempos de intolerância.
"Esse é um livro que tem um compromisso com a vida, embora não cante somente a vida, mas a morte e o erotismo como parte da vida, além de questões socioambientais, políticas e religiosas.
Na apresentação da obra, o escritor e linguista José Augusto Carvalho chama a atenção para o lirismo social e político, e acrescenta que o leitor vai se deparar com uma "linguagem saborosa, com jogo de antíteses e paronomásias (palavras com sonoridade semelhante), numa veneração patente pela língua".
Tiago Zaloni